Na última semana Mendoza tornou-se a primeira região com identificação geográfica para o azeite extra virgem na Argentina, obtendo o selo de “denominação de origem”, uma certificação que a província vinha buscando há quatro anos e que concede um selo de qualidade aos azeites de oliva.
Com essa certificação, Mendoza se tornou a primeira área da América Latina a ter essa Identificação Geográfica, onde maioria desses selos de qualidade estão concentrados em regiões da Europa.
Este selo abrirá mercados nacionais e internacionais, e para promover isto o governo já planeja alocar US$ 10 milhões.
Uma resolução do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca, determinou que todos os requisitos técnicos e as condições para obtenção do reconhecimento do GI “Azeite Extra Virgem de Mendoza” fossem atendidos, constituídos, e os logotipos para a comercialização dos produtos que nele estão incluídos, aprovados.
Como a denominação de origem foi obtida
Como mencionado acima, os órgãos públicos e o setor privado ligados à produção de azeite de oliva trabalham há quatro anos para alcançar esse selo.
Depois de todo trabalho em que o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), INTA, INTI, e as Faculdades de Ciências Agrárias e Ciências Econômicas da UNCuyo, junto ao seu painel de degustação, estavam envolvidos, foi possível concluir em 17 de maio que os produtores de Asolmen (Associação de Oliveira de Mendoza) conseguiram defender as características do azeite extra virgem e ratificar o pedido de selo de origem perante o Conselho Nacional de Identificação Geográfica que depende do Ministério da Agricultura. Depois disso, o conselho sugeriu ao ministro Julián Domínguez que aceitasse o pedido do povo de Mendoza.
“Esta é uma excelente notícia para Mendoza e Argentina, pois é um reconhecimento mundial que nos ajudará a continuar nos posicionando como uma região produtora de azeites da mais alta qualidade. Pessoalmente, é uma satisfação enorme, já que não era apenas um dos promotores, mas participei da equipe de pesquisa que realizou os estudos científicos necessários para que fosse possível iniciar os procedimentos”, disse Gabriel Guardia, enólogo especializado em azeite e gerente geral da Olivícola Laur.
Em uma das investigações, elaborada por Alfredo Baroni, Gabriel Guardia, Andrea Antonietti e Cecilia Fernández, estabeleceu que existem características e também personagens claros que identificam o azeite extra virgem de Mendoza, e uma imagem dos consumidores sobre ele que aparece como consensual. O azeite extra virgem de Mendoza pode ser identificado como um óleo encorpado, forte e frutado com um tempero intermediário de acordo com a percepção dos consumidores, sugere o estudo.
A outra pesquisa sobre “Construção de perfis sensoriais para azeites extra virgem de La Rioja e Mendoza”, realizada por Alfredo Baroni e Gabriel Guardia, analisou a metodologia do Conselho Internacional de Oliveiras para diferenciar azeites de duas regiões geográficas de grande importância na produção da EVOO argentina, como La Rioja e Mendoza.
De acordo com os resultados, ambos os painéis destacaram maior amargura e picância nas amostras de Mendoza em relação às de La Rioja, enquanto o frutado a folha de oliva e o tomate eram personagens praticamente comuns ou com pouquíssimas diferenças entre os óleos. O EVOO de Mendoza também se destacou por um maior corpo e força em relação aos de La Rioja, que se destacam por sua maior presença de amêndoas.
Fonte: ecocuyo
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